sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Divagação sobre o valor depois da vida

Andar contra o fluxo pelas ruas me deixa mais vivo.As pessoas passam sem se importarem, mas passam.Isso é movimento, é vida.Se eu fosse um morto-vivo, elas se importariam.Eu incomodaria.Deixaria a minha marca.De sangue?Não importa.Por dentro ninguém me vê - enquanto me distraio tentando adivinhar que máscaras usam; enquanto uso a minha máscara mais convincente.Deixamos claro o valor que as pessoas possuem enquanto vivas?Ou o protocolo diz que temos que deixar tudo isso pro cerimonial pós-morte?
Afinal, morrer reúne pessoas, é um acontecimento, é notícia, as pessoas se importam...Os funerais atraem pessoas que não iriam ao aniversário do falecido.Quantos heróis só viram heróis porque morreram?Os chamados mártires.Quantas pessoas só alcançam o sucesso ou tem o talento reconhecido depois que morrem?Os "Van Goghs" da vida.Ou seriam da morte?

Um comentário:

  1. Sí, muchas veces no nos damos cuenta del talento de una persona hasta que ya no está. Tal vez la irrepetibilidad de su obra le da un valor añadido. Muy interesante reflexión. Un saludo

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