quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Eu contra o mundo

Mantenho os olhos bem abertos.
O mundo chama isso de insônia.
Erro muitas palavras que digo.
Vejo o mundo atraído por elas.
Sorrio lembrando imagens boas.
O mundo gargalha marcando más.
Observo sacos de coisas ruins.
O lixo do mundo não sai daqui.
Observo a natureza das coisas.
As coisas da natureza murcham.
Creio em mil jeitos de sentir.
O mundo vê a segunda intenção.
Respeitar é um aperto de mãos.
O fim do mundo enterra corpos.
Tentei tirar um caldo mundano.
O mundo insone é que me sugou.  

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