crânios espalhados pelo chão
o metal é embainhado agora
esgotado o guerreiro caminha
a sensação de pesar o toma
mais uma canção de batalha
são apenas os ossos do ofício
perturbado é sempre o herói
vilão vítima do próprio vício
que os deuses o condecorem
ele ainda crê em algo nobre
que os céus possam perceber
é pela vida e não pelo cobre
mais uma canção de metal
mais algum inimigo invisível
empunhando a trilha sonora
o sonho envelhece possível
Livre rumo a terra sem dor
Livre derrotando o horror
Lutando é o que sabe fazer
Livre pra poder renascer
Fodástico poema! Pra bater a cabeça liricamente!
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