Enquanto o guri ainda arriscava os primeiros passos,
nada parava em seu estômago e ele convalescia.
Não havia quem desse remédio...
Ele perdera até os poucos cabelos de bebê.
O pai vendera tudo em troca de cura,
mas, sem resultado, a família só esperava pelo seu fim.
Então, um benzedor deu a palavra:
sete palmos de folha de bananeira,
sete palmos de erva-de-bicho,
nove coquinhos numa garrafada para beber e se banhar.
Em pouco tempo, ele aprendeu a andar,
o cabelo cresceu,
o guri cresceu.
Ele aprendeu a fumar,
e aos 38 anos morreu de enfisema pulmonar.
Agora, jaz a sete palmos embaixo da terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário