Quando ouvimos a palavra cultura logo pensamos em algo positivo.Mas a cultura pode ser muito subjetiva, causando surpresa ou até indignação.
Entre seres humanos de diferentes partes do mundo, com culturas extremamente diferentes, quais são os limites?Qual é o limite para um esquimó, e qual o limite para um aborígene australiano?
Pular de plataformas rudimentares com os tornozelos presos por cipós na tribo Bunlap é um rito de passagem pra provar a bravura.
Os homens crocodilo da Papua Nova Guiné têm esse apelido por passarem por um ritual em que a pele é cortada pra ficar parecida com o couro do crocodilo.Eles acreditam que assim se tornam tão fortes quanto os crocodilos.
Os índios Saterê-Maués colocam as mãos dentro de luvas infestadas de formigas tucandeiras, cuja picada causa dor terrível e febre, como rito de passagem para a vida adulta.
A suspensão humana, em que ganchos perfuram a pele para que o praticante seja suspenso, é uma prática antiga entre vários povos, em sinal de religiosidade, ou hoje em dia, de adrenalina.
Causando dor em quem pratica ou choque em quem assiste, o que essas coisas provam?Talvez nada, já que a dor ou o choque cultural são coisas comuns entre os seres humanos.Talvez o ser humano só queira chegar ao limite da vida, perto da morte, ao extremo, só pra poder voltar pra vida mais forte.
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