Um homem morreu.
Uma nação comemora.
Deveriam estar comemorando o fim da matança mas estão celebrando a morte de um homem.
E batem no peito.
Um orgulho de ser.
A mesma nação que apoia a guerra, a produção de armamentos e que produz muitos filmes sobre guerra.
Eles estão comemorando a vitória de uma batalha.
Sim, apenas uma batalha, porque essa é uma guerra que não para por aí.
É uma guerra cultural.
Então pra acabar com essa guerra, seria preciso mudar uma das duas culturas.
E como é que se faz isso?
Não se faz.
A guerra é um atalho que não é curto porque não chega ao fim.
A morte de um homem ou de milhares não chega ao fim.
É pra sempre, então não chega ao fim.
Agora o alvo é o líder oposto.
A guerra deveria ser o último recurso.
Mas sempre chegamos muito rápido ao último recurso.
Tudo, tudo na vida é jogo de interesses.
E às vezes o meu interesse não te interessa.
Então eu continuo a lutar pelo meu interesse.
E lutar não é guerra?
No caso destes dois líderes, não há tanta diferença assim.
Se os dois querem guerra, então, ao pé da letra, é trocar um "s" por um "b".
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