O segundo da morte resolve tudo;
definitivo, agudo.
Nem mais um pingo;
o fim do dilúvio.
Nascer entre rochas é árido também.
Depois de todo o dia,
de segundo em segundo,
a diária agonia.
Afinal, o segundo eterno.
E sair do ovo também é agonia.
A renovação da vida parece durar
até a primeira ferida.
Algo que pontua a vida
que definha num ciclo incerto
que a ninguém pertencia.
Sofrer não some;
só muda de nome.
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