Todo ato de enganar a morte
é um recomeço.
Sentimos o alívio,
mas não é um movimento justo.
Vamos perder para um adversário
que não está lá.
Não ganhamos mais saúde;
simplesmente ganhamos tempo.
Na verdade, tomamos emprestado
uns 60, 80 ou 120 anos.
E o tempo nem se dá conta;
só nós somos os números.
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