Cruzes e coroas de flores mortas,
além do peso da terra, pesam.
Fazem da morte um cemitério
onde tudo é gravemente gravitacional.
Pesado, para baixo.
A alma de tão leve que é,
se desapega sem deixar pegadas.
Deixa apenas a vontade material
de tocar na matéria mais uma vez.
Humano, sem abstrair.
É difícil olhar para a luz
e não ver o bulbo.
Somos a luz sempre;
o bulbo, porém, se quebra primeiro.
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