Minhas ideias tão sujas de poeira
O lodo dos meus olhos é choro
A lama só macula as minhas botinas
Aqui, onde o mundo gira mais devagar,
Algum coisa em mim se mantém limpa
Minhas unhas escuras, já crônicas
Meus calos, provas digitais do que toco
O suor gravado na palha do meu chapéu
Aqui, onde acredito que só existe trabalho,
A minha alma se mantém mais limpa
Gostei demais desse poema! Mais-que-fodástico (vai pra declamação ni próximo Sarau Solidões Coletivas In Bar, permites?)
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