Me encontrava no meio da distração,
quando aquele menino-segurança-cidadão me reencontrou.
Hoje, mais homem-segurança-cidadão no seu terno,
de fala grossa e respeito,
de olheira funda da responsabilidade.
Ainda me chamou de senhor, como de costume,
como que vindo da terra do professor-tal-qual-doutor.
Me contou das suas andanças;
quando morou na baixada,
onde homem-segurança-sério
não vai à praia todo dia;
me falou do filho de um ano e meio,
da volta à capital há dois anos,
dos sete que havia partido,
em dois minutos de prosa.
Esse é o homem-segurança-estudante de jeito simples,
mas que coleciona, agora, diplomas dourados
que não vão tirar o brilho de quando me chama de senhor-professor.
Simplesmente porque o homem-segurança-homem
já era homem antes de qualquer entrega de canudo.
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