Neste exato e infinito instante,
não quero fiapo de manga no dente,
e nenhuma notícia que me desaponte.
Não quero saber da rotina do presidente,
nem quero saber se estou doente,
mesmo se me julgarem indiferente.
Não quero ir ao velório do parente,
já que a gente pode ser muito incoerente,
e boas maneiras só são vistas pela frente.
Se este corpo não dura eternamente,
mas algo pode me aporrinhar até a morte,
quero ser, neste instante, um pouco indigente.
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