Vamos à praia no verão,
Comemos arroz e feijão,
Dizemos, só por obrigação,
Obrigado não!
Confiamos na nossa visão,
Mas no semáforo não.
Pedimos o braço e a mão
E pagamos à prestação.
Somos católicos pagãos,
Somos desunidos como irmãos.
Trocamos os pés pelas mãos,
Damos um jeito de artesãos.
A gente não é bom cidadão,
Jogando papel no chão,
Por meio milênio, então,
Macaco da repetição.
Nosso calor é a recepção,
Levar vantagem, nossa educação.
Famosos pela corrupção,
E virtudes, mais de um milhão.
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