segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Minh'alma sem calma

Minh'alma sem calma
já passa das dores do corpo;
preciso de limites,
pois já estou cercado de erros.
Não posso me encher
de coisas que me transbordem.

Minh'alma sem calma
já ignora os meus males feitos.
Já parece endurecida,
e meu corpo não escapa ileso
num mundo já sem terra,
onde os donos se sobrepõem.

Minh'alma sem calma
me parece ser somente humana;
fechada num coldre,
munida de belas balas de prata
que, às vezes, cospe
no inimigo, o próprio lobisomem.





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