segunda-feira, 27 de junho de 2016

O limite no horizonte

Dura foi a cama que dormi
duro foi o frio que escolhi
e deixei o meu quarto
pra chegar longe

Escolher o de sempre
nem chega a ser escolha
tal riacho que corre liso
sem nem fazer bolha

Escolher o de sempre
nem chega a ser falha
sem tentar sair do rumo
tudo mais sempre calha

Dura foi a trilha de pedra
duro foi o sono na terra
e deixei o meu rastro
naquele horizonte

2 comentários:

  1. Que bonito. Um percurso que a poesia tranmite direta ao coração. Sinceros parabéns, amigo poeta.

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  2. Transmite. Desculpa pelo erro.
    (srrs)

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