quarta-feira, 29 de junho de 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
O limite no horizonte
Dura foi a cama que dormi
duro foi o frio que escolhi
e deixei o meu quarto
pra chegar longe
Escolher o de sempre
nem chega a ser escolha
tal riacho que corre liso
sem nem fazer bolha
Escolher o de sempre
nem chega a ser falha
sem tentar sair do rumo
tudo mais sempre calha
Dura foi a trilha de pedra
duro foi o sono na terra
e deixei o meu rastro
naquele horizonte
duro foi o frio que escolhi
e deixei o meu quarto
pra chegar longe
Escolher o de sempre
nem chega a ser escolha
tal riacho que corre liso
sem nem fazer bolha
Escolher o de sempre
nem chega a ser falha
sem tentar sair do rumo
tudo mais sempre calha
Dura foi a trilha de pedra
duro foi o sono na terra
e deixei o meu rastro
naquele horizonte
quarta-feira, 22 de junho de 2016
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Enfeitiçados
Ainda deito a minha cabeça na tua coxa,
pensando entre uma besteira ou outra
que poderíamos ser outros.
Ainda questiono a força que nos puxa,
tal qual o feitiço de alguma bruxa.
Onde estaríamos separados?
Nós muito pouco mesmo escolhemos.
Nós que apenas um ao outro temos;
a força nos tem bem ligados.
E se tentamos nos rebelar, cansamos.
Ao agredir o outro nos machucamos.
A força nos tem enfeitiçados.
pensando entre uma besteira ou outra
que poderíamos ser outros.
Ainda questiono a força que nos puxa,
tal qual o feitiço de alguma bruxa.
Onde estaríamos separados?
Nós muito pouco mesmo escolhemos.
Nós que apenas um ao outro temos;
a força nos tem bem ligados.
E se tentamos nos rebelar, cansamos.
Ao agredir o outro nos machucamos.
A força nos tem enfeitiçados.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Folhas empilhadas
Folhas empilhadas ainda parecem leves
Parecem ser transparentes de conteúdo
Até que se tome uma nas mãos
E se leia as entrelinhas
Entrelinhas são esqueletos traiçoeiros
Deixados pelos legistas legislativos
Documentos que fazem pesar
Mais do que a sua tinta
Os homens estão presos embaixo delas
Os homens assinam em cima da linha
Os homens estão abaixo delas
Das folhas que ditam
Redigimos de acordo com leis ditadas
Palavras de papel que nada nos falam
Somos mandados ao vento
Folhas de árvore cortada
Parecem ser transparentes de conteúdo
Até que se tome uma nas mãos
E se leia as entrelinhas
Entrelinhas são esqueletos traiçoeiros
Deixados pelos legistas legislativos
Documentos que fazem pesar
Mais do que a sua tinta
Os homens estão presos embaixo delas
Os homens assinam em cima da linha
Os homens estão abaixo delas
Das folhas que ditam
Redigimos de acordo com leis ditadas
Palavras de papel que nada nos falam
Somos mandados ao vento
Folhas de árvore cortada
segunda-feira, 6 de junho de 2016
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Poema menos concreto
Abandonei o meu sonho de mansão
por uma poesia menos concreta.
Encontrei o meu sonho de mansinho
quando vi a porta que inexistia aberta.
por uma poesia menos concreta.
Encontrei o meu sonho de mansinho
quando vi a porta que inexistia aberta.
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