As flores, novamente.
Então, atrás delas,
alguém armado com uma tesoura de jardinagem.
O coração ainda bate, inocentemente.
E lá vem algum traficante de órgãos.
Mais uma noite de luar piegas.
E, de repente,
alguém coloca a sua impensável cabeça na frente.
As flores que nada julgam, morreram;
o coração parou;
e a lua não precisa iluminar essa tela de computador.
Eu que só sei julgar,
creio que a poesia se foi.
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