sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Códigos de conduta
Acabei de falar com o porteiro que, na sua linguagem típica de porteiro, me chamou de senhor e foi bem educado. Mal virei as costas, ele começou a falar na gíria com um outro porteiro que chegava. Depois, soltou um palavrão. Achei engraçado. Eu também uso gíria, falo palavrão. Não estou criticando os porteiros. Você não fala com a sua avó do mesmo jeito com que fala com a galera que você conheceu num luau na praia. Nem fala com o presidente da empresa em que você trabalha da mesma forma que fala com o seu amigo de infância. O que é engraçado ou estranho é mudar de linguagem ou comportamento, assim, tão repentinamente. Nesse caso, eu ainda estava presente e pude ouvir. É claro que isso pode depender do bom senso de quem está falando. Mas até do bom senso dá pra se desconfiar. Afinal, bom senso pode ser subjetivo também. Tudo isso soa um pouco falso. São os códigos de conduta que nós humanos criamos...
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