terça-feira, 10 de julho de 2012
Ilha do Cardoso
No feriado do dia 9 de julho em que os paulistas pegaram nas armas pela democracia e a constituição, eu queria paz.Atravessando o mangue, tirei as duas fotos antes de perder contato com a civilização: acabou a bateria do celular, e já não havia sinal.Eletricidade por gerador só das 18 às 23 horas.Chuveiro a gás.Resolvi guardar tudo na memória.Não aquela de cartão!Aquela tradicional que fica no cérebro....Pouca gente.Muito sossego.Muita música caiçara.Muita chuva no primeiro dia.Bela mudança no segundo.Bela trilha morro acima, morro abaixo.Nova praia.Retorno pelas pedras.Valeram as pedras do caminho! Tudo na memória!Comida boa na volta.Festa da tainha!Bebendo cataia, o elixir da ilha.Tocando gaita.Música brasileira e só!Lanterna na mão pra achar a cama na volta.O café da manhã mais caseiro do mundo!Manhã de sol pra voltar.Do barco, brisa, botos e guarás.Tudo na memória!Aquela tradicional que fica no cérebro...
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Belíssima crônica de viagem e uma verdadeira ode ao registro tradicional da memória - sim! aquela que fica no cérebro sempre registra melhor os melhores momentos de nossas vidas! :)
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