Me sirva uma dose
Mais leve do que antes
Mas sem gelo
Quero que o arrepio venha naturalmente
Me sirva um copo
Que seja meio cheio
Meio vazio é sempre o homem
Quero embriagar o ego pra ver o que sobra
Me sirva de bengala
Ainda posso andar
Mas só preciso de uma mão
Pra causar mal a quem me cumprimenta
Me sirva de algo que me sirva
Já que não sirvo aos velhos problemas
Me sirva de roupas apertadas
Pra que eu comece a dieta do sumiço