quinta-feira, 28 de julho de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Francamente
A folha de papel não sente;
a pena rasga duramente
com tinta azul
para disfarçar o sangue.
Como alguém que fere
franco com grande erre;
rasga por dentro
para disfarçar o sangue.
a pena rasga duramente
com tinta azul
para disfarçar o sangue.
Como alguém que fere
franco com grande erre;
rasga por dentro
para disfarçar o sangue.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Fruto proibido?
Desnuda-lo das folhas,
pegar o fruto proibido,
tirar uma casquinha,
morder a polpa,
plantar a semente do amor
no jardim equivocado...
Ela e eu no paraíso,
testados como no inferno
e uns mil desejos...
Enquanto apenas uma folha,
que me tapa o sexo,
esconde o mundo do mundo.
Apenas uma mulher e eu
tivemos de encher o mundo
com o sangue da minha carne fraca
de pessoas defeituosas da mesma família
que nascem querendo comer
antes que o fruto apodreça no paraíso.
pegar o fruto proibido,
tirar uma casquinha,
morder a polpa,
plantar a semente do amor
no jardim equivocado...
Ela e eu no paraíso,
testados como no inferno
e uns mil desejos...
Enquanto apenas uma folha,
que me tapa o sexo,
esconde o mundo do mundo.
Apenas uma mulher e eu
tivemos de encher o mundo
com o sangue da minha carne fraca
de pessoas defeituosas da mesma família
que nascem querendo comer
antes que o fruto apodreça no paraíso.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Batalha no sonho
Eis a bela que me cobre
dentro de uma vida que nem tenho
numa cama de casal
sou guerreiro suado e ferrenho.
Ela que nem me conhece
que apenas pra mim existe aqui
vive apenas em sonho
na aurora chega a hora de desistir.
Eu que desfaço o meu leito
sem nenhum motivo aparente luto
para chegar mais perto
e jamais encontro tal corpo oculto.
Ela que me prende enlaçado
no longo cabelo de seda suado
ao acordar tenho do lado
de algodão só o lençol surrado.
dentro de uma vida que nem tenho
numa cama de casal
sou guerreiro suado e ferrenho.
Ela que nem me conhece
que apenas pra mim existe aqui
vive apenas em sonho
na aurora chega a hora de desistir.
Eu que desfaço o meu leito
sem nenhum motivo aparente luto
para chegar mais perto
e jamais encontro tal corpo oculto.
Ela que me prende enlaçado
no longo cabelo de seda suado
ao acordar tenho do lado
de algodão só o lençol surrado.
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